Você Sabe Qual é a Diferença entre Fobia e Medo???


Fobia e Medo: Saiba Mais

Traumas, Complexos e Fobias

Agora, já tendo maiores esclarecimentos sobre as energias da nossa estrutura bio-psico-espiritual, vamos nos adentrar no estudo dos traumas, complexos e fobias.

Qual de nós não possui algum trauma, complexo ou fobia? Tais DISFUNÇÕES DA ENERGIA PSÍQUICA nos causam inúmeros sofrimentos. Observem bem, estas disfunções estão basicamente na ENERGIA PSÍQUICA, circulante em nosso organismo, ou mais propriamente, naquilo que os esoteristas e místicos chamam de CORPO ASTRAL, ou seja, O CORPO DAS EMOÇÕES. Note que um complexo, trauma ou fobia possui, fundamentalmente, fortes cargas emotivas. Cremos que, certamente, você quererá saber o que fazer para combatê-los. Passaremos as instruções mais adiante; quanto aos resultados, dependerão de seus esforços.

Nos grandes centros urbanos, atualmente, é muito raro encontrar uma pessoa perfeitamente equilibrada psicologicamente. Quase todos padecem deste ou daquele problema nervoso. As pessoas hipersensitivas e bastante tensas são as vítimas mais frequentes.

Existem alterações nervosas causadas pelo esforço violento e stress excessivo das condições da vida moderna. Há determinadas alterações comportamentais de leve efeito que os poucos que a possuem não comentam , com  receio de serem escarnecidos. Na verdade, quase todas as pessoas com sistema nervoso ultra-sensível possuem certos hábitos bastante excêntricos. Os médicos conhecem perfeitamente tais manifestações, classificando-as com nomes científicos complicados.

 

Mania de Dúvida

Uma grande quantidade de pessoas sofrem de “folie du doute” (mania de dúvida). Este comportamento produz no indivíduo uma incapacidade de resolver as situações mais insignificantes da vida, como simplesmente decidir qual dos dois pés usar ao atravessar uma porta. Há pessoas com dúvidas tão atrozes que nem sequer sabem para que lado devem se mexer. Este ponto extremo da doença raramente se  manifesta.

Uma outra forma de manifestação de mania acontece quando saímos de casa. Por exemplo: batemos a porta e ouvimos claramente o barulho da fechadura ,  no entanto costumamos  dar um puxão na porta, nos certificando de que ela , de fato, está fechada. Ou então à noite, quando  saímos de um cômodo e apagamos a luz para irmos a um passeio e, logo a seguir, voltamos ao local para verificar se, efetivamente, a apagamos. Estes exemplos demonstram ligeiros indícios da “folie du doute”, mas na visão da Psicologia Esotérica trata-se de INCONSCIÊNCIA ou ADORMECIMENTO DA CONSCIÊNCIA, de que tanto falamos neste curso. Se uma pessoa está plena de si mesma sabe perfeitamente o que faz, não necessitando confirmar a ação. Quando este fenômeno ocorre deve-se à falta de atenção no centro motor e intelectual.

 

Délire du Toucher

Há um outro comportamento anormal, denominado tecnicamente de “délire du toucher”. Esta mania faz com que a pessoa desenvolva o hábito de tocar em todos os postes de iluminação existentes na calçada de uma rua, de forma contínua ou alternada, isto é, pode tocar todos ou de dois em dois. Também desenvolve o seguinte comportamento: a pessoa põe os pés somente numa determinada parte das calçadas como, por exemplo, emendas, divisões, partes escuras. És vezes, evita pisar nestas partes. Há muitas variações desta mania e na maioria das vezes o indivíduo nem se dá conta daquilo que está fazendo.

Podemos assegurar que há um grande número de pessoas nestas condições, e nem por isso encontram-se internadas num hospício. O número de executivos e homens de negócios que nunca teriam a coragem de confessar que possuem dificuldade para iniciar uma carta, conseguindo redigi-la apenas na terceira tentativa, é muito maior do que podemos imaginar. Não porque ocorra algum erro nas tentativas anteriores, mas porque existe a força do hábito de tentar três vezes qualquer coisa que tenha que começar. Há também a variação de bater três vezes na mesa ou em qualquer móvel quando se quer evitar alguma coisa ruim que foi dita.

A manipulação dos números pelo subconsciente é bem conhecida pelos profissionais de Medicina. Há uma extensa variedade de comportamentos curiosos. Existe aquele maníaco totalmente impossibilitado de efetuar um ato tão simples como o de encher um cesto de maçãs, laranjas ou tomates, sem contá-las. Ele sabe que o resultado não tem a menor importância, contudo não consegue evitá-lo.

Há uma neurose muito comum, relacionada à perda repentina da realidade. A pessoa sente que deixou de existir, embora continue andando, falando, agindo, exatamente como de hábito, apenas não sabe como o faz. Ela sente que não pertence a esse resto de mundo. É como se uma vidraça enorme se interpusesse, repentinamente, entre ela e o resto da humanidade. Geralmente, essa sensação não dura mais do que um ou dois segundos, mas enquanto dura é extremamente desagradável.

Por que ocorrem tais manifestações? A resposta encontra-se na condição subnormal da consciência humana. A falta de atenção sobre si mesmo produz tais alterações psicológicas. Existe uma multiplicidade de variações e algumas podem até se tornar perigosas.

Conta-se que Napoleão I sofria de uma “neurose compulsória”. Ele se sentia obrigado a contar as vidraças de todas as janelas das casas em que vivia. No final, elas tinham que resultar em um número par. Quando isso não ocorria o Imperador, vez por outra, mandava demolir a casa para construir outra com uma vidraça a mais ou a menos.

Cientificamente, a maior parte destes desajustes psicológicos possui uma explicação bem conhecida, baseada no princípio da reminiscência latente. Uma criança poder ter o hábito de andar pela rua tocando nos postes ou paredes que encontra pela frente. Por tal atitude é repreendida pela pessoa mais velha que a acompanha. O tempo passa e a criança se torna adulta; todos os pormenores parecem esquecidos. No entanto, lá no fundo, fica-lhe a vaga recordação do impulso reprimido que, mais tarde, o faz sofredor da mania denominada “délire du toucher” (delírio do toque).

 

Fobias e Aversões

Vejamos outro exemplo: um infante, brincando no jardim da casa paterna, encontra um buraco junto a uma árvore. Investiga o que vem a ser aquilo; mete a cabeça dentro e fica entalado. É puxado para fora pelos pés e leva uma boa surra para nunca mais repetir aquilo. Brevemente esquecerá o incidente, todavia resta-lhe a memória, o horror daquele momento em que se viu entalado. No futuro, já como adulto, poderá ter aversão a entrar num túnel ou caverna. Todos os cantos escuros lhe lembrarão aquela horrível sensação de encerramento ocorrida há anos. Recordará sempre do susto, mas esquecerá as circunstâncias que foram a causa dele. Podemos rotular este comportamento como FOBIA.

A fobia é um medo ou aversão por algo ou alguém, sem qualquer razão aparente. Os homens de ciência discutem incessantemente sobre o assunto, mas seja como for, as fobias são muito reais para quem as vive.

Existem pessoas que não conseguem suportar a impressão desagradável que lhe causa o toque de um dedo na superfície rugosa do morango. Outras têm aversão ao contato da pele com veludo ou lã. Alguns se arrepiam tremendamente ao ouvir o trincar de uma maçã; enquanto que, para outros, o som agudo produzido pela unha ao riscar algum vidro ou parede lhe é insuportável. Uma faca ou garfo, riscando um prato, é torturante para certos indivíduos. Os sons produzem fortes alterações emocionais e físicas e até mesmo as recordações destes incômodos ruídos provocam efeitos similares aos reais.

Uma pesquisa norte-americana constatou que mais de 20% das crianças dos EUA padecem de algum problema psicológico, capaz de prejudicar definitivamente suas vidas. Mas, até agora os médicos foram incapazes de diferenciar os problemas que causarão reações sérias e duradouras, daqueles que são apenas crises momentâneas.

A professora de Psiquiatria, Myrna Weissman, da Escola de Médicos e Cirurgiões de Columbia, EUA, afirma que os adultos que apresentam fobias tiveram sua primeira crise entre  cinco e  dez anos de idade. Diz a pesquisadora que se uma fobia infantil durar por alguns meses, e não for convenientemente tratada, ela se estenderá até a idade adulta.

Psiquiatras da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e do Instituto Nacional de Saúde Mental, em Bethesda, Maryland, ambos nos EUA, estão pesquisando novos remédios para o tratamento de pessoas que sofrem de doenças obsessivo-compulsivas, caracterizadas pelo domínio da mente por pensamentos que levam ao comportamento irracional, perceptíveis pela pessoa mas que, todavia, não consegue controlar. Judith Rapoport, chefe do Departamento de Psiquiatria Infantil, em Bethesda, diz que as obsessões atingem mais de seis milhões de americanos. Ela escreveu um livro onde relata uma série de casos de obsessões, como a de lavar as mãos a cada cumprimento que se faz a alguém.  Pesquisas e estudos sobre o cérebro humano vêm sendo realizadas em todas as partes do planeta, mas até agora existem muitas incógnitas que só o tempo e a investigação poderão responder.

Extrato da lição 27 do Curso Saber é Poder. Mais info, clique aqui.

 

Share