A TVP demonstra ser capaz de aliviar os sofrimentos psíquicos, emocionais, e psicossomáticos.
Nossa experiência pessoal tem demonstrado até a saciedade, a eficiência da aplicação da TVP em situações nas quais as características psicossomáticas desafiavam qualquer profissional clínico. Nem sempre a terapia regressiva resolve por completo o conflito, mas sempre ocorrerão alívios suficientes para permitir melhor relacionamento do paciente com ele mesmo ou com os demais.
A abrangência da TVP é, inegavelmente maior do que as terapias tradicionais. Em muitos casos demonstrou obter bons resultados em várias formas crônicas de enfermidades na qual outros profissionais fracassaram.
No Departamento de Psicologia Clinica da Universidade de Munique, Alemanha, foi utilizada a terapia regressiva em 43 pacientes que procuraram ajuda deste setor. Um em cada dois pacientes tornaram-se inaptos para o trabalho por causa de suas enfermidades. Além do mais só podiam sair de casa acompanhados. Do grupo, 51% procuraram médicos, um terço usava rotineiramente antidepressivos, 14% tinha sido internado em clinicas médicas e 25% já tinha sido submetidos a psicanálise durante vários anos. O resultado foi muito bom. O mais importante na terapia regressiva é que ela independe da teoria da reencarnação ser verdadeira ou não para o paciente. Há alguns incrédulos do processo reencarnatório obtendo melhores resultados do que aqueles que acreditam em vidas anteriores. É um paradoxo, entretanto a experiência prática de muitos profissionais regressivos demonstra isso irrefutavelmente.
A TVP é personalizada porque é o próprio cliente quem determina seus objetivos terapêuticos.
Dr. Perry London em sua obra intitulada “The Modes and Moral of Psychotherapy” – Os Modos e a Moral da Psicoterapia (Holt, Rinehart e Winston, Nova Iorque, 1964) afirma que: …”Ao contrário de um técnico, um psiquiatra ou psicólogo não pode evitar estimular seus pacientes com o seu próprio modelo de trabalho chegando até mesmo a impô-los. Em geral o paciente encontra-se em dificuldade para decidir como quer mudar o seu comportamento. Durante o diálogo com seu psiquiatra, seus desejos, suas carências se tornam mais evidentes. Por essa razão suas necessidades são descobertas na presença de uma pessoa que é considerada sábia e capacitada. Graças a isso a influência do psiquiatra sobre o paciente é muito significativa. Por fim o paciente passa a desejar muitas coisas que o psiquiatra considera desejáveis.”.
Qualquer psiquiatra sabe muito bem que é ele quem determina os passos que seu paciente deve dar. Na TVP esse procedimento inexiste porque é o próprio cliente quem estabelece seus objetivos terapêuticos. O processo é completamente oposto aos sistemas terapêuticos tradicionais. Na TVP o único objetivo é sanar aquilo que o próprio cliente quer, deseja ou aspira.
Cerca de 90% é o índice de sucesso da TVP contra 31% a 87% das psicoterapias tradicionais. Existem várias estatísticas demonstrando o percentual de sucesso das terapias psicológicas ou psiquiátricas.
Dr. Hans Jürger Eysenck publicou no artigo “The Effects of Psychotherapy: an Evaluation” – (Os efeitos da Psicoterapia: Uma Avaliação) (em Consulting Psychology 16/1952 p.319-324), estatísticas feitas com 760 casos de neuroses tratadas por meio da psicanálise e também 19 estatísticas envolvendo 7.293 casos tratados por meios alternativos.
Utilizando os métodos ortodoxos foram considerados curados ou com melhoras significativas cerca de 44% dos analisados. Em contraposição cerca de 64% das pessoas tratadas com métodos alternativos tiveram o mesmo resultado.
Se você estiver interessado em pesquisar os percentuais de sucesso das psicoterapias sugerimos as seguintes publicações:
L.Luborsky/B.Singer, “Comparative studies of psychotherapies” (Estudos comparativos de psicoterapias), em R.Spitzer/D.F.Klein, Evaluation of psychological therapies (Avaliação das terapias psicológicas), Baltimore/Londres, 1976,p.3-22; Mary Lee Smith/Gene V. Glass, “Meta-analysis of psychotherapye outcome studies” (Metanálise do resultado obtido dos estudos psicoterapêuticos); em American Psychologist, 32/1977, p.752-760; Mary Lee Smith/Gene V. Glass/Thomas I.Miller, “The Benefits of Psychotherapy” (Os benefícios da psicoterapia), Johns Hopkins University Press, Baltimore, 1980.
A TVP é relativamente mais barata do que as psicoterapias convencionais.
Esse é um dos pontos altos da TVP. O custo de um tratamento com TVP é sempre menor do que os ortodoxos. O preço da consulta é em média igual ou menor a dos terapeutas acadêmicos.
Há casos em que a TVP na primeira sessão o próprio cliente encontra a resposta de suas inquietudes psíquicas. Tal situação raramente pode ser observada no tratamento psicológico ou psiquiátrico convencional. Inequivocamente quanto maior a duração de um tratamento maior será seu custo.
A TVP produz resultados rápidos, se comparado com as psicoterapias tradicionais.
Uma terapia convencional como a psicanálise pode demorar cinco, seis anos ou até mais para apresentar resultados positivos. Há casos que as sessões de psicanálise são diárias. É claro que o custo se torna absurdamente alto resumindo-se em uma elite com elevado poder aquisitivo.
Um tratamento em TVP pode chegar até três meses com uma sessão semanal. Essa é a média da maioria dos terapeutas regressionistas. Para um tratamento ser eficiente necessariamente não necessita ser longo. Até pelo contrário, somente cerca de 1 a 2% das psicopatologias necessitam de um longo tratamento. Esse é o resultado encontrado por M. J. Bennett e M. Wisnewski publicado no artigo “Continuous Psychotherapy Within na HMO” editado no American Journal of Psychiatry ( 136-10, 1984 p. 1283-1287)
O tratamento longo é contra-indicado porque pode tornar o paciente dependente do terapeuta. Isso é óbvio que não contribui para a sanidade psíquica ou mental do cliente.
A TVP também possui um aspecto muito interessante. Ela parte do problema expresso ou sentido pelo paciente e conduzido pelo mesmo. O terapeuta passa a ser um facilitador da experiência e não propriamente um terapeuta no sentido convencional. A TVP dá ênfase ao doente e não a doença. A responsabilidade também da cura ou melhora está nas próprias mãos do paciente. Ele vai até onde quer ir. Os terapeutas ortodoxos certamente criticarão esses métodos. Contudo, em nossa experiência pessoal vemos tais afirmações se comprovarem uma após a outra. Como diria o ditado popular: “Contra fatos não há argumentos”.
A TVP é interrompida com menor freqüência.
Todo terapeuta dos sistemas convencionais sabem muito bem que raramente um paciente chega até o final do tratamento. Na TVP os fatos demonstram ser a interrupção menos comum. Porque? Por que parte do cliente para ele mesmo a vontade de descobrir a razão de suas inquietudes psíquicas. O paciente passa a ser um dos grandes interessados na auto-descoberta. Não é o terapeuta que o curará, mas sim ele mesmo à medida em que avança conscientizando-se do que estava oculto.
Com freqüência a terapia convencional é interrompida principalmente pelos seguintes fatores:
Auto custo do tratamento. Na TVP é mais baixo.
Resistência progressiva. Na TVP o maior interessado é o próprio paciente.
Medo. Na TVP o paciente vai até onde ele quiser.
Rejeição ou perda de confiança no terapeuta. Na TVP é o próprio paciente que se autoconduz.
O paciente acredita que não precisa mais da terapia. Na TVP o terapeuta não fixa nenhuma meta. O próprio paciente é quem estabelece seus objetivos.
A TVP não é fatalista e nem estimula o determinismo.
Em todo processo terapêutico ortodoxo ou alternativo é inegável surgiram enfermidades ou situações praticamente inescapáveis para o paciente. Por exemplo: Um médico oncologista após vários exames diz ao seu paciente que ele terá mais dois meses de vida devido ao seu câncer. Não há dúvida de que é uma informação fatal e determinista. Será que a TVP poderá ajudar a esse paciente? A resposta é sim. A TVP irá curar esse indivíduo? Provavelmente não. Mas a TVP poderá ajudar essa pessoa a não temer a morte e a compreender as leis do karma (causa e efeito). Se esse paciente tiver a mente aberta, não resta dúvida que seus sofrimentos psíquicos, emocionais e mentais serão consideravelmente aliviados.
Em lições posteriores explicaremos detalhadamente a lei do karma. Aliás é nessa lei que se assenta fundamentalmente a terapia regressiva.
Netherton, já mencionado várias vezes nessa lição, observa:…”Considero a reencarnação como um fato, visto que se trata da única possibilidade de fazer uma terapia bem sucedida”. É mais que impossível desvincular o karma do processo reencarnatório. São como irmãos siameses, inseparáveis. É semelhante a tirar água de um poço. Você necessitará de uma corda e um balde. A corda sem o balde não funciona, e nem tampouco o balde sem a corda. Para você tirar a água do poço terá, irremediávelmente, que usar os dois ao mesmo tempo. Assim, também, ocorre com o karma e a reencarnação.
Extrato da lição do Curso de Formação de Terapia de Regressão. Mais info, clique aqui.