Você Tem Consciência


consciencia: Sob o ponto de vista prático, a consciência é uma espécie de “dar-se conta interiormente”, não tendo nada a ver com as atividades do pensamento ou da mente. É uma tomada de conhecimento de si mesmo. É a percepção de QUEM SE É, de ONDE SE ESTÁ e o QUE SE FAZ.

Após este estado, compreende o que sabe, o que não sabe e o que precisa aprender. Somente a própria pessoa será capaz de saber se, de fato, está ou não CONSCIENTE em certo momento. Logicamente, apenas o próprio indivíduo pode aperceber se sua consciência existe ou não naquele instante. Portanto, é impossível para qualquer pessoa avaliar se a consciência do outro está ou não ausente. As manifestações exteriores são impróprias para nos certificarmos se há ou não a presença da consciência em dado momento.

 

CONSCIÊNCIA:  PRESENTE OU AUSENTE

A presença ou ausência da consciência tem e deve ser percebida pela própria pessoa, porque somente o indivíduo pode avaliar o seu estado. Nem sempre os atos exteriores são fiéis indicadores do estado de consciência. Podem ocorrer ações e reações físicas, psicológicas ou mentais, sem que a pessoa esteja consciente. Uma pessoa poderá perceber, em dado momento, que esteve CONSCIENTE uns poucos instantes, mas logo esquecerá tal experiência, pois mesmo que a recorde não haverá a presença da consciência. Será tão somente a memória e nada mais. É preciso compreender a descontinuidade do estado conscientivo. O indivíduo não está pleno de si mesmo todo o tempo. Os momentos mais intensos de consciência criam a memória e, em outros, o esquecimento completo de si mesmo. A movimentação desta descontinuidade produz a sensação de consciência. Além do mais, devemos acrescentar a condição de DURAÇÃO , FREQUÊNCIA e PROFUNDIDADE da consciência.

O intervalo de tempo no qual a pessoa ficou consciente de si mesma, vai nos indicar a DURAÇÃO DA CONSCIÊNCIA.

A quantidade de vezes em que o indivíduo permaneceu no estado de alerta demonstrará a FREQUÊNCIA DA CONSCIÊNCIA.

A amplitude e a penetração da percepção conscientiva do homem, em dado momento, irá mostrar a PROFUNDIDADE DA CONSCIÊNCIA.

Como você poderá saber qual é o limite de sua consciência? Pois bem, preste atenção ao seguinte exercício:

Sente-se comodamente, tendo à sua frente um relógio de parede. Fixe sua atenção no ponteiro dos minutos, isto é, no maior. Lute por recordar-se de si mesmo, lembrando-se constante e continuadamente do seguinte: EU SOU ( diga o seu nome), EU ESTOU AQUI NESTE MOMENTO. Concentre-se apenas nestes dois pontos enquanto fixa a atenção no ponteiro do relógio. Permaneça cRelógio Inteligente, Apple, Tecnologiaonsciente de si mesmo, de seu nome, de sua existência e do lugar em que se encontra. Não pense em mais nada, afaste todo e qualquer outro pensamento.

Se você for persistente, poderá permanecer neste estado de atenção por três minutos, por exemplo. Este será o limite do seu ESTADO DE ALERTA ou de CONSCIÊNCIA. Se você tentar repetir o teste, poderá encontrar maior dificuldade. Esta prática comprova a possibilidade da EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA mediante ESFORÇOS VOLUNTÁRIOS.

Pelo experimento descrito, concluimos que não estamos conscientes todo o tempo. Temos uma sensação de consciência devido ao fluxo de pensamentos e a memória dos fenômenos já ocorridos. O indivíduo, ao obter alguns resultados na AUTO-RECORDAÇÃO, poderá ter uma visão clara dos centros de sua máquina humana e se dará conta do automatismo em que vive.

 

AUTO-ESFORÇO CONSCIENCIAL

Este teste comprova a possibilidade de haver continuidade de consciência mediante o AUTO-ESFORÇO DE RECORDAR A SI MESMO. A conclusão mais substanciosa, retirada do experimento, vem a ser a compreensão de que o ser humano não é consciente de si mesmo.

No estado de vigília comum, quando a pessoa está em sua atividade diária, se lhe perguntarmos se está ou não consciente, seguramente responderá que SIM. Pode até ser verdade naquele momento em que responde, mas logo a seguir se deslocará para um estado de atenção fracionário, nebuloso, fantasioso, caindo no sono psicológico, embora os seus olhos físicos estejam completamente abertos.

Evidentemente, discernir sobre o estado de vigília em nós mesmos é muito mais difícil do que observá-lo nos outros. Desfrutamos de raros momentos de AUTOCONSCIÊNCIA, quer estejamos no corpo físico ou nos mundos internos. Na prática, não há a menor diferença entre o sono da consciência, encarnada ou desencarnada. O pior de tudo é saber que muitas pessoas que já morreram, isto é, que já não possuem corpo físico, crêem firmemente estarem vivas fisicamente.

Neste momento em que escrevo estas linhas, vem-me a memória uma inusitada experiência. Há muitos anos atrás, faleceu uma tia minha com a qual tinha forte ligação sentimental. Ela contava 85 anos quando desencarnou. Seus últimos seis meses de vida foram difíceis devido a certa doença que a impedia de caminhar normalmente. Dias antes do desencarne, vivia praticamente acamada. Após sua morte a encontrei no mundo astral. Ela me dizia: “Veja, estou curada, estou com saúde, posso andar, etc.”. Minha querida tia, com a consciência adormecida, não reconhecia estar no mundo dos falecidos, acreditava estar curada de sua doença, pensava possuir corpo físico. QUE TRISTEZA É A CONSCIÊNCIA ADORMECIDA. LUTEMOS POR DESPERTÁ-LA!

Extrato da lição do Curso de Onirologia – Interpretação de Sonhos. Mais info, clique aqui.

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