Terapia de Reposição Hormonal Bioidêntica


Dr. Lair Ribeiro: Declínio Hormonal e Modulação Bioidêntica

Entrevista em 16/07/2011 ao Programa Viva Mais apresentado pela Dra. Ana Paula Sorrentino Delvaux e Dr. Miguel Sorrentino Jr.
Exibido pelo canal 20 da Net Porto Alegre, todos os sábados ás 22 horas.

Terapia de reposição hormonal bioidêntica

A Terapia de Reposição Hormonal Bioidêntica refere-se ao uso de hormônios que são idênticos aos naturais, entretanto produzidos em laboratório, ao nível molecular, aos hormônios endógenos utilizados em terapia de substituição hormonal.

Hormônios Bioidênticos versus naturais versus não-bioidênticos.

Hormônios podem ser divididos em

Naturais, que são produzidos pelos seres vivos e deles podem ser extraídos; Sintéticos não-bioidênticos, onde a molécula tem semelhanças com a natural, entretanto não exatamente igual; Sintéticos bioidênticos, onde a molécula é exatamente igual à encontrada na natureza.

Em termos de efeitos no corpo humanos todos os hormônios podem ter efeitos adequados ou adversos, dependendo de sua concentração ou de sua forma molecular. Os hormônios naturais ou os bioidênticos podem ter efeitos fisiológicos ou adversos dependendo apenas da sua concentração, enquanto que os hormônios sintéticos não-bioidênticos, além das mesmas ações possíveis dos anteriores, ainda podem, por sua estrutura molecular diferente, ter efeitos adversos desconhecidos.

Difere do termo “Modulação Hormonal Bioidêntica Aplicada”, onde nesta o objetivo não é repor a falta absoluta do hormônio, mas reajustar a dose sérica de um hormônio para os níveis ótimos, com o objetivo de se protelar as pausas naturais de sua produção endógena.

Um exemplo claro da superioridade da reposição hormonal bioidêntica é a insulina para diabéticos, que antes não era bioidêntica e causava uma miríade de efeitos adversos a ponto de ter sido rapidamente trocada pela insulina humana bioidêntica através de tecnologia de DNA recombinante para a sua produção.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_de_reposição_hormonal_bioidêntica

 

Modulação Hormonal Bioidêntica

 

A modulação hormonal bioidêntica consiste em um avanço terapêutico que permite obter resultados clínicos eficazes e seguro. A terapia de reposição hormonal clássica e tradicional utiliza os hormônios sintéticos. Estas substâncias possuem estrutura molecular tridimensional diferente dos hormônios humanos, assim não ocupam os receptores de hormônios das células com a mesma perfeição que o Hormônio Bioidêntico, provocando uma resposta terapêutica farmacológica.

 

1.DEFINIÇÂO:

Hormônios bioidênticos são substâncias que apresentam a estrutura molecular tridimensional exatamente igual à dos hormônios humanos. Por esta razão, ocupam os receptores com a mesma exatidão do hormônio humano e ao serem repostos e absorvidos pelo organismo, são prontamente reconhecidos pelas células e resultando numa resposta terapêutica fisiológica. Embora sintetizados em laboratório, produzem as mesmas respostas fisiológicas que os hormônios endógenos do organismo.
Quem são: estradiol, estriol, progesterona e testosterona.
Vantagens: segurança, praticidade da administração, dosagens específicas de acordo com a necessidade do paciente, menor incidência de efeitos adversos e eficácia terapêutica.

 

2.DECLÍNIO HORMONAL :

A partir da terceira década da mulher, o declínio hormonal começa. O primeiro hormônio a declinar é a dopamina, seguida da melatonina, progesterona, estrógenos e testosterona.
A falta de dopamina leva a sintomas como a depressão e a perda da libido e a de melatonina, deficiências do sono.
A diminuição da progesterona é seguida por declínio de estrógeno e por fim da testosterona. Próximo aos 50 anos, as mulheres experimentam uma diminuição dos níveis estrogênios da ordem de 300vezes e, durante a menopausa, podem ocorrer flutuações e um declínio ainda maior. Nas mulheres entre 35-50 anos, os níveis de progesterona caem cerca de 75%, depois do qual os níveis continuam a cair.
Via de Administração: a mais comum tem sido a transdérmica, em base específica (Pentravan) que garante a absorção de forma segura, sem a passagem pelo trato gastrintestinal.

 

3.PROGESTERONA E ESTROGÊNIO: A QUESTÃO DE EQUILÍBRIO

Um importante conceito na terapia de reposição hormonal é a “dominância estrogênica” . Isto refere-se ao equilíbrio hormonal em mulheres nas quais os níveis de progesterona não estão equilibrados com os níveis de estrogênios. A dominância de estrogênios pode ser causada por ciclos anovulatórios, deficiência na fase lútea, esgotamento adrenal, TRH na qual se utilizou progestina sintética, contraceptivos orais e ausência de terapia durante a menopausa.

Sintomas da dominância estrogênica:

• Aumento de peso
• Retenção hídrica
• Cefaléia
• Ondas de calor
• Desejo de se alimentar
• Flacidez nas mamas
• Alterações do comportamento
• Fadiga.

Estudos clínicos indicaram a melhora dos sintomas vasomotores, reclamações somáticas e depressão com a administração de progesterona bioidêntica por via transdérmica.

 

4.TESTOSTERONA

A reposição de testosterona pode ser feita para mulheres que experimentam menopausa natural ou cirurgicamente induzida, uma vez que nessas mulheres os níveis deste hormônio declinam.
Os benefícios da reposição com androgênicos incluem não apenas melhora na libido, mas também um aumento de sensibilidade na região genital com correspondente aumento na satisfação sexual. Outros benefício são a sensação de bem estar, melhora dos sintomas vasomotores, elevado nível de vitalidade, melhorias no humor, efeitos positivos nos ossos e redução dos níveis de trglicerídeos.

 

5.EXAMES CLÍNICOS

Exames clínicos de dosagens de hormonais são importantes para definir as doses.

Este informe tem o caráter apenas de orientação. Procure sempre um médico de sua confiança.

Fonte: https://www.facebook.com/ArtpharmaHomeopatiaEManipulacao/posts/552365284823077

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