Saiba Mais Sobre Essências Aromáticas


Dr. Bidault, em 1960, comprovou  o efeito profilático das essências para a  prevenção de doenças contagiosas da infância (coqueluche, coriza epidêmica, gripe), e das doenças graves ou crônicas das vias respiratórias dos adultos (gripes, tuberculose, pneumonia). Confirmava as experiências sobre a ação germicida das essências aromáticas sobre os bacilos de Bordet-Gengou (coqueluche), Pfeiffer (gripe) e Kock (tuberculose).

Essas experiências clínicas provam Turn on this stress-busting aroma diffuser + let your tensions melt away.: que a desinfecção do ar ambiente, onde existe doença, é uma ação terapêutica preventiva.

Tais comprovações não podem passar indiferentes. Pois se levarmos em conta que: temos 5 germes microbianos por metro cúbico em uma floresta virgem, há cerca de 20.000 em um apartamento de grandes centros urbanos, mais de 9 milhões em qualquer supermercado, mais ou menos o mesmo nas grandes lojas de departamentos.  Uma mesa de trabalho pode ter mais de 5 milhões de micróbios por metro quadrado, um carpete, 9 milhões.

Obviamente em um grande hospital, contamos com uma proporção espantosa de germes por metro cúbico e podemos dizer que o meio hospitalar está, de longe, o mais infectado de todos. Essa é a razão pela qual é comum aos pacientes internados contraírem a chamada infecção hospitalar.

Um médico, há muitos anos atrás, fez a seguinte experiência. Colocou um pouco desse “ar hospitalar” em um frasco contendo algumas gotas de essência. Ele verificou que 40% de micróbios estavam destruídos em 20 minutos, 80% em 1 hora, 100% em 9 horas.

A prática de nebulização fina (aerossóis) de óleos essenciais poderia ser uma solução bactericida para ser aplicada em quartos de doentes, salas de operações dos hospitais e em clínicas. Mas o veículo dos aerossóis pode, talvez, desencadear reações alérgicas. Assim é preferível deixar as essências se liberarem por elas mesmas. Isso pode ser feito por uma pequena lâmpada aquecida colocada sobre uma tacinha onde se pinga algumas gotas de essência de tomilho, lavanda, agulhas de pinheiro, eucalipto. Mas esse método de administração de essência será estuda mais adiante.

O espantoso poder anti-séptico das essências é, portanto, um fato concreto. Por isso muitos fabricantes de pasta de dentes as têm incorporado em suas fórmulas. Nada pode se igualar às misturas à base de anis, cravo, camomila, menta e outros óleos essenciais.

Devido a que alguns produtos químicos serem perigosos para as pessoas ou inativos contra os germes microbianos a aplicação das essências pode ser uma solução.

Diante do bacilo de Kock, por exemplo, os professores Courmont, Morel e Rochaix demonstraram que a dose ativa infertilizante era 0,1% para o timol (principal componente do tomilho), 0,05 ‰ para o eugenol (principal componente do cravo) e de 0,4% para a essência de menta. Esta atividade é maior que a do fenol e guaiacol, eficazes a dose de 0,8 ‰. A título de indicação, as essências de limão, lavanda, nardo, hissopo, são eficazes a 0,2% as essências de manjerona, laranja, niaouli a 0,4% todas igualmente superiores ao fenol e guaiacol.

A essência de tomilho tem um poder anti-séptico e antiparasitário muito claramente superior à água oxigenada, ao permanganato de potássio, ao guaiacol.

Que a potência anti-séptica das essências aromáticas são geralmente iguais ou superiores àquelas da maior parte dos produtos sintéticos, é fato demonstrado pelo Prior Sauvat da “École Nationale Vétérinaire de Toulouse”, França, em 1951. Diz ele; “A atividade bactericida do sal de amônia quaternário aumentou de forma muito apreciável pela sua associação com o terpinol”.

Da mesma forma a essência de niaouli purificada (gomenol) aumenta “in vitro” (quer dizer, em laboratório) a atividade antibiótica da estreptomicina e sobretudo da penicilina. Essas conclusões foram feitas por Quevauviller e Parousse-Perrin e publicada na “Revue  de Pathologie Comparée”, França, em 1958. Mignon explica os resultados obtidos com ajuda de derivados da terebentina usados simultaneamente com os antibióticos. A ação dos antibióticos “in vitro” e “in vivo” (sobre a cobaia) aumentou consideravelmente pela sua solução nos derivados oxigenados de terebentina.

Extrato da lição do Curso de Formação em Aromaterapia Ampliada. Mais info, clique aqui.

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