Benefícios: Pfaffia paniculata (ginseng brasileiro)


A Pfaffia paniculata é um vegetal cujo nome originou em Hebanthe paniculata Martius. As raízes dessa planta passaram  a ser conhecida como “ginseng brasileiro”. 

Assim o foP glomerata-costapppr.jpgi denominado por causa da forma humanóide que as raízes se apresentam. A palavra “ginseng” é um termo chinês significando: “Jin” é homem e “Chen” é ternário. Tal definição atribui-se ao conjunto tríplo de homem físico, homem espiritual e planta. A forma humanóide das raízes do ginseng, é para muitos, uma ponte de harmonização entre o homem físico e o homem psíquico.

A Pfaffia  paniculata ou o “ginseng brasileiro” nada tem a ver com os ginsengs de outros países. Botanicamente integra a família Amaranthaceae, enquanto os demais pertencem a família Araliaceae. Sob o ponto de vista da composição química  também é diferente dos demais, apesar de terem alguns elementos em comuns. Há vários tipos de ginseng. Dentre  eles destacamos:

Ginseng coreano ou chinês (Panax ginseng),

Ginseng americano,  (Panax quinquefolium),

Giseng chinês (Panax pseudo-ginseng),

Ginseng japonês (Panax  japonicum),

Ginseng russo ou siberiano (Eleutherococus senticosus, etc.

Nome botânico: Pfaffia paniculata (Martius) Kuntze.

Nome popular: Fáfia, ginseng brasileiro, paratudo, suma, corango-açu.

Partes utilizáveis: raízes.

Aplicação terapêutica: a planta possui inúmeras propriedades terapêuticas. A Pfaffia é nativa da América do Sul, principalmente, no Brasil.  Os nativos da região amazônica a nomearam de “paratudo” devido ao seu amplo espectro terapêutico. Eles a usavam para praticamente todo tipo de doenças, principalmente, como tônico geral, energético, rejuvenescedor e tônico sexual. A planta foi usada como afrodisíaco, pelo menos, há mais de três séculos atrás pelas tribos amazônicas.

As recentes pesquisas demonstraram que a Pfaffia possui as seguintes propriedades:

  • Analgésica
  • Anabolizante
  • Anticâncer
  • Antiinflamatória, nutritiva e tônica
  • Hipocolesteromiante (baixa o nível de colesterol)
  • Afrodisíaca, estrogênica
  • Antileucêmica, antitumoral, antimutagênica
  • Imunoestimulante, sedativa
  • Bacteriostática
  • Estimulador da oxigenação celular
  • Colabora com o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue

Os estudos científicos constataram que a planta é eficiente para fortalecer o sistema muscular, melhorar a memória, regenerar e tonificar todos os sistemas do corpo humano, tratar esgotamento e fadiga crônicos, impotência, artrite, câncer, tumores, distúrbios hormonais, hipertensão, menopausa, TPM (tensão pré-menstrual), normalizador dos sistemas (cardiovascular, nervoso central, digestivo, reprodutivo), arteriosclerose, diabetes, reumatismo, bronquite, infertilidade, reduzir os efeitos colaterais de medicamentos para o controle de natalidade, neutralizar toxinas, etc.

Comentários:

Na Phaffia há vários princípios ativos como: alantoína, fitosteróis, daucasterol, estimasterol, pfafosídos (A; B; C; D; E e F)  ,  noeriterpenóides, fósforo, cálcio, ferro, potássio, zinco, cobalto, germânio, magnésio, vitaminas (A, B1, B2, E, K e ácido pantotênico), 19 aminoácidos, etc.

Na Rússia foi usado em forma de chá para melhorar o desempenho dos atletas olímpicos. Esse “segredo” foi mantido por muitos anos.  A razão desse uso se deve não apenas aos aminoácidos que contém, mas também como um anabolizante natural e sem efeitos colaterais. Esse efeito é atribuído ao anabolizante fitoquímico chamado de beta-ecdisterone e três glicosídeos que são encontrados em alta porcentagem no vegetal.

Segundo os pesquisadores, a ação antianêmica se deve a grande proporção de ferro. O germânio seria o responsável pela ação oxigenante celular. Como contém cerca de 11% de saponinas, e sabe-se  que esses compostos possuem amplo campo de ação no organismo reforça-se o efeito de redução no nível de colesterol, inibição da multiplicação das células cancerosas, combate a formação de fungos e bactérias.

Estudos no Japão (2000) confirmaram o efeito anticâncer da raiz. Em 1995 nos EUA patenteou um dos princípios ativos da planta com medicamento para combater anemia. Em 2001, nos EUA, foram  patenteados certos princípios ativos do vegetal como eficiente para combater a debilidade sexual. Há dezenas de estudos tanto no Brasil como no exterior  acerca do potencial fitoterápico da Pfaffia.

Os estudos não constataram nenhum grau de toxicidade em uma dosagem de por ingestão  oral 1,5 g.

A dosagem específica depende de cada distúrbio, mas como regra podemos recomendar uma colher de café do pó da raiz, três vezes ao dia ou duas a três cápsulas, três vezes ao dia.

Extrato da lição 4 do Curso de Fitoterapia Ampliada. Mais info, clique aqui.

 

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