A Consciência Revela os Sonhos?


histórias engraçadas de academia | Frases Para Postar no Facebook | Mensagens - Cultura Mix: A experiência tem comprovado até a saciedade que a CONSCIÊNCIA é o instrumento fundamental para a revelação dos sonhos.  Mas para saber usar esse instrumento torna-se indispensável, inicialmente, conhecê-lo mesmo que teoricamente.

O termo consciência origina-se do latim “conscientia“, de “cum” indicando simultaneidade e “scientia” significando ciência. A Psicologia a define como a função pela qual conhecemos a vida interior. É o conhecimento de nossos estados psicológicos à medida em que eles se desenrolam em nosso interior.

Os conceitos da Psicologia atual são insuficientes para definir claramente o que é consciência. Em síntese, não se sabe. Será possível definir CONSCIÊNCIA objetivamente?

Somente aquele que possui CONSCIÊNCIA OBJETIVA pode  compreendê-la e definí-la.  Chegamos a um beco sem saída, porque a grande maioria da humanidade não possui consciência objetiva, portanto não está capacitada a compreendê-la. O percentual médio de consciência da humanidade é de cerca de 3%. Onde estão os  97% restantes? Estão condicionados nos apegos, defeitos, imperfeições, complexos, orgulhos, luxúrias, problemas, ressentimentos, vaidades, gulas, arrogâncias, cobiças, invejas, pecados ou, sinteticamente, nos EUS ou AGREGADOS PSICOLÓGICOS.

Sob o ponto de vista prático, a consciência é uma espécie de “dar-se conta interiormente”, não tendo nada a ver com as atividades do pensamento ou da mente. É uma tomada de conhecimento de si mesmo. É a percepção de QUEM SE É, de ONDE SE ESTÁ e o QUE SE FAZ. Após este estado, compreende o que sabe, o que não sabe e o que precisa aprender. Somente a própria pessoa será capaz de saber se, de fato, está ou não CONSCIENTE em certo momento. Logicamente, apenas o próprio indivíduo pode aperceber se sua consciência existe ou não naquele instante. Portanto, é impossível para qualquer pessoa avaliar se a consciência do outro está ou não ausente. As manifestações exteriores são impróprias para nos certificarmos se há ou não a presença da consciência em dado momento.

 

NÍVEIS CONSCIENCIAIS

A CONSCIÊNCIA pode ser estudada em quatro manifestações perfeitamente diferenciadas e definidas. Queremos ressaltar que a consciência é única, porém, dependendo do seu nível de expressão numa pessoa, pode ser observada sob os seguintes estados:

1) SONO;

2) VIGÏLIA;

3) AUTOCONSCIÊNCIA; e

4) CONSCIÊNCIA OBJETIVA.

 

PRIMEIRO NÍVEL:  SONO

O sono ao qual nos referimos não é propriamente o fisiológico. Este por sua vez é necessário e indispensável para suprir as urgências vitais do corpo material. O Sono Psicológico é o que mais nos interessa. Quantas vezes já lhe ocorreu estar com um certo objeto na mão, colocá-lo em algum lugar e dali a poucos instantes nem sequer se recordar de onde o deixou? Por que isto ocorre?

A resposta é: ADORMECIMENTO DA CONSCIÊNCIA. Ora, se estamos despertos porque não nos recordamos de onde deixamos os objetos? A resposta é óbvia: estávamos dormindo acordados. Este adormecimento se deve ao sono psicológico. Pouco ou quase nada difere do sono fisiológico. Necessitamos despertar a nossa consciência.

O ser humano passa de um terço a metade de sua vida em sono fisiológico e a metade ou dois terços neste estado denominado VIGÍLIA, que não passa de uma continuidade do sono. O estado de vigília com a consciência adormecida é mais perigoso do que o estado de sono. A pessoa nem percebe seu próprio subjetivismo e descontrole.

O estado de sono fisiológico produz sonhos. A consciência encontra-se mergulhada no aspecto subjetivo, não guardando praticamente nada da lembrança de si mesma ou do que fez nos sonhos. Mesmo recebendo impressões reais como sons, vozes, calor, frio, sensações de seu próprio corpo, etc., estas só produzem nela imagens subjetivas, fantasiosas, incoerentes. Ao despertar tem a impressão de um novo estado de consciência, mas na verdade é só a continuação do anterior.

 

SEGUNDO NÍVEL:  VIGÍLIA

Este é , praticamente, o estado comum  a toda humanidade quando não está submersa no sono fisiológico. Neste estado a pessoa fala, anda, escreve, vê perigos, discute, briga, mata, etc. Pode até pensar que se encontra em melhor situação que a do estado anterior. Todavia, observando mais detalhadamente o mundo interior deste indivíduo, sua forma de pensar, suas ações, suas emoções, comprovamos que a diferença é muito pouca ou quase nenhuma.

Na verdade, no estado de vigília o indivíduo é até mais perigoso, porque no estado de sono há passividade. Em vigília ele pode agir todo o tempo no qual estiver “acordado” e o resultado de suas ações produzirá efeito sobre ele e os outros. A criatura não se lembra de si mesma, tudo lhe sucede, tudo lhe acontece, embora se dê ao luxo de pensar o contrário. Está impossibilitado  de dominar os próprios pensamentos, emoções, imaginação ou ações. Está submerso num mundo de Eus: EU QUERO… EU NÃO QUERO… EU FAÇO… EU NÃO FAÇO… EU GOSTO… EU NÃO GOSTO… Vive num mundo de dualidades entre o que o agrada e o que não quer, etc. Nada pode perceber sobre o REAL e a VERDADE. Faz guerras, briga, mata, violenta, agride, chora, ri… é, na verdade, uma marionete dos Eus Psicológicos.

A própria Bíblia sagrada insiste na necessidade de despertar a consciência para sair do estado de subjetivismo. Mas, como despertar? Uma pessoa só pode começar a despertar quando se dá conta de que está adormecida, quando compreende que é difícil  lembrar-se de si mesma e que auto-recordação significa o início do despertar. Quando verificar por experiência própria como é sumamente difícil lembrar-se de si mesma, compreenderá que para despertar só o desejo não basta. É preciso travar uma batalha contra si mesma de instante a instante.

Enquanto a pessoa estiver imersa num profundo sono não poderá sequer pensar que está adormecida. Se pensasse que está adormecida é lógico que despertaria. Quando o indivíduo começa a dar-se conta de seu adormecimento é sinal seguro do início do processo de despertar.

O indivíduo, imerso em seu sono secular, apresenta elementos que fogem completamente do domínio acadêmico da Psicologia , Neurologia, Psicanálise e Psiquiatria. Para se compreender o estado sonambúlico da criatura humana, requer-se um estudo e análise especiais que fogem ao objetivo desse curso, mas que é abordado nos curso “Saber é Poder”, “Desdobramento Astral” e “Raja Yoga” .

 

TERCEIRO NÍVEL:  AUTOCONSCIÊNCIA

A autoconsciência é a recordação de si mesmo de instante a instante, é o estado de alerta-novidade, é como se fosse um soldado no campo de batalha que pudesse ser atacado pelo inimigo a qualquer instante. Para se atingir a AUTOCONSCIÊCIA há necessidade de esforços pessoais e voluntários. Ao perceber a sua miséria interior a pessoa lutará para recordar-se a si mesma. A prática da AUTO-OBSERVAÇÃO produzirá certas mudanças em seu interior. Começará a compreender que através dela poderá alterar algo em si mesma. É a alavanca que precisava para  atingir o estado de autoconsciência.

Quando uma pessoa percebe a necessidade de se AUTO-OBSERVAR e de trabalhar sobre si mesma, com o objetivo de mudar, logicamente as características de seu esforço sofrem, inequivocamente, modificações. Haverá necessidade de aprofundar-se no AUTO-ESTUDO, de conhecer como suas estruturas internas funcionam. Agindo assim  estará, seguramente, começando a dar passos mais vigorosos e decisivos em direção à AUTOCONSCIÊNCIA.

 

QUARTO NÍVEL:  CONSCIÊNCIA OBJETIVA

A consciência objetiva é o estado de iluminação interior.  Neste estado o indivíduo percebe as coisas como elas são.  É necessário irmos nos elevando, passo-a-passo, em direção à consciência objetiva. As percepções deste nível são completamente diferentes daquilo que o homem comum possa pensar.  Estamos tentando lhe transmitir uma vaga idéia do que seja este estado, uma vez que você só poderá compreendê-lo quando o atingir.  Embora possa ocorrer, inesperadamente, a penetração da pessoa comum neste estado, pouco ou quase nada lhe será útil nele pois sua consciência carece de elementos para absorvê-lo. Para se atingir a consciência objetiva há necessidade de atingir, primeiramente, a AUTOCONSCIÊNCIA.

O estado de CONSCIÊNCIA OBJETIVA é conhecido pelas linhas esotéricas, místicas e religiosas como ILUMINAÇÃO. Para alcançá-la são necessários procedimentos específicos, padecimentos voluntários e instruções complementares. É indispensável estudar o campo metafísico, psicológico e alquímico para galgar o quarto nível.  No nosso curso Saber é Poder e na série OPUS o estudamos detalhadamente além de ensinar dezenas de práticas para se atingir esse nível.

 

COMPREENDENDO O SONO CONSCIENCIAL

Necessitamos compreender que nossa CONSCIÊNCIA se encontra ADORMECIDA. Por tal fato, ao nos recolhermos ao nosso leito após um dia de atividade, o corpo físico dorme e o corpo astral sai da matéria celular e penetra na quarta dimensão de maneira INCONSCIENTE. Da mesma forma em que vivemos inconscientes no mundo astral ou com a consciência adormecida, ao acordarmos em nosso corpo material, entrando no ESTADO DE VIGÍLIA no mundo físico, a consciência se mantém adormecida. Concluímos que nossa consciência encontra-se adormecida dentro ou fora do corpo físico, portanto é indispensável DESPERTAR.

A ATENÇÃO DIRIGIDA E CONTÍNUA sobre os atos que estamos realizando é a disciplina fundamental para o despertar e o florescer da consciência. Se estamos comendo e nossos pensamentos se encontram nos negócios, é óbvio que estamos sonhando. Se dirigimos o carro pensando nas contas a pagar, é claro que estamos adormecidos psicologicamente. Se estamos trabalhando e recordamos a este ou àquele fato, inequivocamente, NÃO estamos despertos. Vivemos no mundo físico sonhando, consequentemente transportamos os sonhos para os Mundos Superiores, enquanto nosso corpo físico jaz no leito, adormecido. Com auto-disciplina mental estaremos trabalhando para o despertar dos potenciais latentes dentro de nós mesmos, AQUI E AGORA.

Matricule-se agora mesmo no Curso Livre de Onirologia – Interpretação de Sonhos. Clique aqui

 

Share